Varejo alimentar

De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em 2015 o varejo alimentar no Brasil cresceu 7,1% em termos nominais, mas diminuiu 3,25% em termos reais devido à inflação de dois dígitos (10,67%), gerando uma receita total de US$ 133,8 bilhões. As vendas do varejo alimentar corresponderam a 5,35% do PIB, apresentando ligeiro aumento de participação (0,05%). A previsão de crescimento para 2016 é de 1%.

Grandes empresas de varejo alimentar estão constantemente à procura de oportunidades de expansão. Ao longo dos últimos anos, os maiores varejistas estiveram envolvidos em aquisições e também começaram a adquirir empresas especializadas em outro tipo de negócio (não alimentar), acrescentando diferentes serviços às suas operações, tais como farmácias e postos de combustível. Os três maiores varejistas do país, Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart, planejam manter investimentos no mercado brasileiro. Juntas, essas três cadeias respondem por 23% das receitas do setor.

Os varejistas geralmente estão à procura de marcas conhecidas e produtos de alta qualidade. Importadores/distribuidores brasileiros costumam preferir produtos com validade de 6 meses ou mais. Além do produto em si, a embalagem, a categoria e o grau de inovação são atributos importantes. Os produtos que combinam estas características têm mais chance de entrar com sucesso no mercado.

No mercado brasileiro, alimentos e bebidas mais importados estão posicionados na categoria premium. Atualmente, as categorias de alimentos mais exportados pelos Estados Unidos para o Brasil são: preparados alimentícios, chocolate e produtos de cacau, batatas preparadas/congeladas, molhos e condimentos mistos/temperos, pães/pâtisserie/bolos e pudins, amêndoas (frescas ou secas)/sem casca, extratos de chá ou de mate/essências/concentrados, vinho, peras (frescas) e cervejas de malte.