CNA Publica Sumário Executivo Traduzido do Estudo sobre Limites Máximos de Resíduos (LMR) da Comissão de Comércio Internacional dos EUA (USITC)

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) forneceu uma tradução do sumário executivo do “Impacto Econômico Global dos Limites Máximos de Limites de Resíduos (LMRs) para Ausência e Baixo teor de Pesticidas”, realizado pela Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (USITC). A tradução do estudo, feita pela Bryant Christie Inc. (BCI) e solicitada pela CNA, mostra os impactos econômicos causados pelas políticas de LMRs sobre os produtores rurais e o comércio de produtos agrícolas em todo o mundo. O relatório fornece abordagens para políticas de LMR, regulamentações de pesticidas, definições de limites de resíduos químicos nos principais mercados de exportação agrícola dos EUA, desafios para exportadores em cumprir os LMRs e estudos de caso. De acordo com a publicação, um LMR é o nível mais alto de resíduo de pesticida permitido para lavouras em um país. Para serem importados ou vendidos no mercado, os produtos agrícolas devem obedecer às regras estabelecidas pelas autoridades locais competentes. De acordo com o estudo, embora haja um consenso internacional sobre a importância do tema, as abordagens e políticas utilizadas para regular os agrotóxicos e determinar os LMRs em alimentos são globalmente inconsistentes e podem ser suscetíveis a influências políticas e socioeconômicas. Para a diretora de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, o monitoramento das políticas internacionais de LMR é necessário, pois o Brasil possuí uma significativa participação neste mercado. Além disso, ela afirma que entender as tendências globais dos LMRs é o primeiro passo para estruturar as políticas fitossanitárias nacionais, defender as especificidades da agricultura tropical e se posicionar para evitar que os LMRs sejam usados como barreiras não tarifárias. De acordo com o sumário executivo, se os fabricantes não tiverem incentivos para registrar moléculas para uso em lavouras com suporte fitossanitário insuficiente, as “minor crops”, os produtores continuarão a serem afetados pela insegurança jurídica e pela falta de opções de controle de pragas e doenças. Para acessar o PDF completo, clique aqui.

Fonte: CNA